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PAGINA CRIADA PARA SUBMISSAS, ESCRAVAS E AFINS



        ·        SUBMISSA/ESCRAVA -   VISÃO GERAL
·        EVOLUÇÃO DA MULHER NA HISTORIA
·        MULHER NA ROMA ANTIGA
·        SUBMISSA/ESCRAVA -  DENTRO DA RELAÇÃO BDSM
·        OS DEZ MANDAMENTOS DE UMA ESCRAVA
·        DIFERENÇAS ENTRE SUBMISSAS E ESCRAVAS

submissão e escravidão

  Em qualquer dessas terminologias acima, significa a inferioridade desses perante a presença de um ser totalmente superior. È o que esclarece um  dos melhores dicionários.
Submissão:  ato ou efeito de submeter(-se), condição em que se é obrigado a obedecer; sujeição, subordinação; disposição para obedecer, para aceitar uma situação de subordinação; docilidade, obediência, subalternidade.
Submissa(o): que se submeteu, em posição baixa; inferior, que denota ou que envolve submissão, disposto à obediência; dócil, que serve sem contestar ou reclamar; servil, subserviente, respeitoso, que aceita de bom grado ser comandado e estar em posição inferior; dócil, humilde.
Escravidão/escravidão: condição de escravo; servidão, cativeiro, escravaria.
(Retirado do dicionário Houaiss da língua portuguesa 1.0)



           É bem fácil  encontrar a submissão feminina na historia, até a própria Bíblia prega que a mulher se sujeitará  a  seu marido e este será  a cabeça da casa (Efésios 5.22-24) .
Antigamente na sociedade Romana, o casamento nada tinha a ver com amor e/ou sentimentos.  As famílias que decidiam sobre quem os filhos casariam, sendo certo que o consentimento do  homem tinha valor nesta escolha, mas  a  mulher não tinha escolha, ela se submetia aos desejos e vontades de seu pai até o casamento e quando casada a mulher romana estava sob a jurisdição do seu marido ou do próprio pai dela, dependendo do tipo de contrato convencionado, se o pai garantisse seu poder simultâneo com o marido sobre a filha assim seria.
A idéia  do casamento era garantir a sucessão familiar, para que os espíritos dos mortos fossem honrados,  razão para o qual o casamento não era o amor, mas a procriação, a felicidade da mulher estava em obedecer, submeter-se aos seus superiores (pai, marido e pai/marido).
 O  divórcio era natural quando a mulher não pudesse cumprir esta sua função e isso não era motivo de felicidade para a mulher. O homem era geralmente promíscuo e não era considerado como infidelidade, pois já eram vistos como livre. Mas qualquer gesto   da mulher  poderia ser considerado infidelidade e este ser severamente punida e abandonada pelo marido e pelo pai. 
Ao  homem  cabia ensinar sua esposa   adolescente a viver na nova casa, e aos novos costumes.  Os homens não tinham idade media para o casamento, mas as mulheres casavam-se antes dos 18 anos.
A expectativa média de vida da mulher na Roma antiga era, no máximo, de 30 anos, pois apenas viviam em prol do marido, trabalho domésticos  e da procriação que na maioria das vezes, chegavam a ter mais de 10 filhos, nascidos de parto normal e sem recursos da medicinas que eram inexistentes ou precários.
Os maridos da aristocracia esperavam que suas esposas estivessem permanentemente grávidas. As mulheres não podiam escolher ter ou não ter filhos, era desejo do marido e obrigação dela.
As mulheres não tinham qualquer tipo ou possibilidade de escolha pessoal, sempre estavam sob a supervisão dos seus pais, parentes masculinos e maridos, que geralmente as beijavam na boca, ou eram obrigada a soprar, para sentir se tinham bebido vinho, algo proibido para mulheres.
A Roma antiga era regida pela cultura patriarcal, com os homens controlando todas as posições de poder. A mulher raramente acompanhava seu marido e filhos às refeições, só podia se alimentar  quando todos acabassem a conversa à mesa, onde não podia se assentar, mesmo que sozinha, sentava-se  num banco ao fundo da cozinha. Na família romana, portanto, a ideia de igualdade no lar simplesmente não existia.
Mediante tudo o acima transcrito fica impossível não indagar, isso é BDSM puro ou estamos voltando às origens?
Percebe-se  que com a evolução da mulher, ganhamos e perdemos muito também, ganhamos em poder ocupar nosso tempo, podendo estudar, conversar, escolher,  estar próximo do companheiro, trabalhar e assim mostrar nossas habilidades profissionais.
Porém perdemos a identidade, somos fortes na maioria do tempo, mas reclamamos da falta de proteção e direção. Exigimos igualdade em nossas relações convencionais (baunilha) e depois nos sentimos sozinhas e não nos poupamos em jogar a culpa no companheiro.
A  evolução da mulher e o uso errôneo desta evolução seja culpada  pela falência da instituição casamento, com o direito de igualdade a mulher começou a se sentir igual e a medir forças.
Cristalino está a total inversão de papeis, o homem deixa de ser o provedor e protetor natural e a mulher a submissa e frágil que deveria ser. Levando o relacionamento ao caos ou pessoas frustradas tendo que buscar suas necessidades fora, hora procurando uma submissa assumida que aceita sua posição e faz com que o  homem sinta sua essência real e hora em busca de um Dominador que faça se sentir protegida, encaminhada e cuidada.


“Para sinhá moça a mulher deve ser submissa a seu companheiro, independentemente de estarmos falando de BDSM ou não, isso  não significa que a mulher deverá aceitar tudo e  de qualquer um. Mas entender que em nenhum lugar comporta dois comandantes. Sendo assim não haverá confrontos desnecessários e desgastantes. Submissão é inteligência, é força, é ouvir, esperar e entender, que só dessa forma a relação funcionará”.
                                                                                                  
   
SUBMISSA/ESCRAVA -  DENTRO DA RELAÇÃO BDSM
         Usarei o termo submissa no sentido de inferioridade, mas abaixo estará a diferença entre submissas e escravas.
Em qualquer situação a submissa é inferior ao Dominador, devendo respeitar esta condição, independente de ser seu Dono ou não. É o comportamento da dita submissão que mostrara o que realmente ela é. Vou citar um exemplo de ausência total de submissão: em um chat entra um Dominador e se dirige a uma submissa no reservado, mesmo que este fale algo que ela não gosta deverá bloqueá-lo, caso tenha Dono antes de fazer o informe e colo a mensagem recebida, com certeza seu Dono lhe conduzirá. Mas hipoteticamente falando se a sub não tem Dono ao ler aquela mensagem, deve apenas ignorar, caso este Dominador falte com respeito no aberto, ela deve se defender com educação e delicadeza e depois bloqueá-lo.
Porém vejo que as salas foram banalizadas, nem tendo como notar quem são os praticantes do BDSM. Ultimamente é fácil ver “submissas” colocando mensagens recebidas no aberto e para todos, expondo um ser superior ao ridículo.
 Isso não esta certo, se a “submissa” é apenas educada com o seu Dono, isso mostra que não é uma condição e sim uma situação, ela não é submissa, apenas esta submissa.  Logo estamos de frente a uma fetichista, dizer que é escrava ou submissa é fácil o difícil é se comportar como tal!
Submissas com Dono,  devem se dedicar e se entregar aos desejos do seu Dono e este será além de Proprietário, tem que ser  seu protetor, seu guia, seu TUDO, conduzindo-a  em  prol dos próprios desejos e no crescimento da submissa para melhor lhe servir e para ser uma pessoa melhor.
É sabido que a entrega e confiança não são automáticas, serão  conquistadas pelo Dono. Não se culpe se não consegue entregar-se e confiar, o problema não esta com você e assim naquele que tem o dever de conquistar tais sentimentos.
Apenas relaxe e deixe ele te conduzir, não minta e obedeça as ordens recebidas. Pois tarefas não cumpridas é prejudicial á própria  submissa, não as cumprindo você  quebra o  elo de ligação entre a Dominação e submissão que perderá totalmente a magia que essa  relação tem!
Na pessoa do Dono a submissa deverá encontrar o abrigo para suas dificuldades, explanando sobre os medos, desejos e inseguranças.
Já no começo de uma negociação, converse, exponha seus pensamentos, os desejos mais íntimos  e o que espera dessa relação.
Pergunte a Ele como deve se comportar após ser posse, nunca se esqueça,  a negociação serve para isso, você ainda não é dEle!
 Nessa fase a submissa deve ter total liberdade de fazer perguntas e impor seus limites, apenas após a negociação o que não foi listado como limites, será direito do Dono usufruir como bem entender e caso a submissa não aceite isso poderá custar sua coleira.
CUIDADO: a dominação psicológica existe e para convencer a submissão o Dominador não hesitará em usar dos gatilhos emocionais, deixando claro que ela é amada, deseja e a preferida. Não vá cobrá-lo depois de dizer as mesmas coisas para as outras submissas, até mesmo porque a submissa só se entrega se sentir-se amada.

* Para as submissas com Dono, mesmo na ausência dEle,   procura pedir autorização para qualquer coisa que for fazer, salvo se for negociado entre ambos sua independência parcila!
Não faça nada, peça autorização sempre, seja para sair, fazer mudanças na aparência e mesmo os contatos que pode ter, com certeza seu Dono lhe conduzirá e com isso você passará confiança a Ele o que vai fazer a relação ficar muito mais intensa.

“sinhá moça não entende relação D/s sem dependência, ela acha que o Dono deve decidir tudo e qualquer coisa sobre sua propriedade”
O Dono tem o direito e dever  sobre as amizades e decisões da sub. E caso não aceite alguma amizade ou contato seu,  ele lhe dará a resposta certa  depois de analisar cada  contato. Ele sabe o que você deve desejar ter, e  como deverá se comportar em qualquer situação.
A mulher submissa se dedica faz de sua vida a satisfaço do Dono, pra isto não medira esforços. Ele poderá querer  ultrapassar seus limites, até mesmo para testar sua submissão!   
A submissa não deve estar nem tão perto nem tão longe, deve estar na medida do desejo de seu Dono, se submetendo sem medida e ficar na vida cotidiana  de maneira discreta.
O Dono é livre, quem não é livre é a submissa. Não tente tirar a liberdade do seu Dono, jamais o sufoque. Fale apenas após ter permissão ou após receber ordens para falar. A idéia dessa relação é sua felicidade na satisfação do seu Dono.
Ser submissa é  desejar ver o Dono com o rosto de lembranças de cada sessão, é não pensar na solidão apenas espere que Ele venha e te tire a solidão.
Ser submissa é  amar quando Ele briga, quando assopra, quando bate, quando reclama, quando diz da sua importância e principalmente quando Ele reconhece e  acredita em sua entrega.
A submissa ama as broncas e a cada elogio da mesma medida, ela suporta a  distancia e deseja que seu Dono, reconhecendo que Ele esta bem, pois se assim não fosse Ele a solicitaria.

  →  OS DEZ MANDAMENTOS DE UMA ESCRAVA

1. A escrava deve ter como objetivo máximo o bem-estar e a satisfação dos desejos e interesses do Dono, sejam de que natureza forem. Em caso algum a escrava colocará os seus interesses particulares à frente dos interesses do Dono, embora em muitas situações os interesses de ambos possam ser coincidentes.
2. A escrava deve ser para o seu Dono fonte inesgotável de prazer, alegria e descontração. Deve por isso cultivar a sua própria boa-disposição, riqueza interior e serenidade. Deve procurar aprender e manter-se atualizada. Deve também cuidar de si de forma a ter a melhor aparência possível, e manter uma boa saúde física e mental.
3. A escrava deve ter para o seu Dono totais disponibilidades físicas, mentais e emocionais. Deve arrumar a sua vida de maneira a poder responder de uma forma imediata e entusiasta a qualquer solicitação do Dono. Na Sua presença, tudo o resto é secundário, melhor ainda, esquecido. Na ausência do Dono, manterá uma postura irrepreensível, lembrando-se sempre a quem pertence.
4. A escrava deve seguir o seu Dono com devoção, onde quer que vá e o que quer que faça. Sempre ½ passo atrás, atenta e cúmplice.
5. A escrava deve empenhar-se em conhecer profundamente o Dono, os seus gostos e preferências. Saber o que Lhe agrada em cada momento e proporcioná-lo. Deve também erradicar da sua vida qualquer fator de desagrado.
6. A escrava deve ser leve, delicada, feminina. Deve aprender a suavidade dos gestos, a humildade do olhar e saber comportar-se em todos os momentos com graça e sensualidade.
7. A escrava é também objeto de prazer sexual do Dono. Como tal deverá estar sempre pronta a ser usada, em qualquer circunstância ou lugar, pelo Dono ou por quem este designar. Deve focar-se na satisfação dos prazeres do Dono como objetivo único. A sua própria satisfação, se a houver, será sempre opção do Dono e será sempre tomada como uma dádiva.
8. Como propriedade do Dono, a escrava deve esperar ser usada, abusada, esquecida, desejada, preterida, acarinhada, ignorada, escolhida, desprezada, sem que nada disso interfira na sua total entrega e dedicação ao Dono. Deve esperar ser castigada se o merecer, mas também se não o merecer ou compreender de imediato. E saber aceitar, oferecendo sem hesitação o seu corpo ao castigo.
9. A escrava deve ter tanto de reservada e discreta como de devassa, obscena, lasciva, ser um anjo e uma puta. E saber passar de um estado ao outro a um gesto ou olhar do Dono.
10. Por fim, a escrava deve ambicionar ser um prolongamento do Dono, mover-se ao Seu ritmo e ao Seu gosto, ser a Sua sombra e o Seu reflexo.

→ (copiado da net, varios sites publicaram estes 10 mandamentos, porém não fora reservado os direitos autorais, caso seja reconhecido pelo autor é só informar que coloco a fonte ou retiro do site imediatamente)
     →    DIFERENÇAS ENTRE SUBMISSAS E ESCRAVAS

As escravas existem sim no BDSM, porém  não é o  grupo maior.
As escravas são diferentes das submissas pela forma como pensa, age e submete. Ela não tenta situações para testar o Dono e não espera sins dos mesmos, mesmo que impossibilitada de cumprir ordens ela sabe que seu Dono vai castigá-la e espera por isso!
Já a submissa espera que seu Sr entenda, pois “ela não está bem”.
Para a escrava ela se vê como objeto, posse de seu Dono, logo não vê margem para opções, direitos e outras saídas. Mesmo que a relação não vai bem e ela não se sinta “feliz”, mesmo assim ela continuará a pertencer a seu Dono.
Os  limites de tolerância da escrava é bem maior que da submissa, isso não significa que aceitará coisas absurdas, ela não é burra é apenas uma escrava!
A escrava tem um compromisso  emocional e mental com seu Dono, aceita mais o comportamento dominante de seu Dono mesmo que seja intenso, coisa que poucas submissas aceitariam.
Para muitas pessoas a forma que uma escrava vê a relação, pode ser patológica, porém ela a tem de forma prazerosa. Patologia ou não ela vive intensamente. A escrava não decide pensa que sua palavra pouco importa, porque quem manda é seu Dono e jamais tentará mudar qualquer tipo de decisão do Dono.
Quanto à submissa exigirá algumas condições para se submeter, observando o prazer mutuo para decidir a submissa freqüentemente retém certo  controle sobre o relacionamento.
A escrava pensa sempre no que faria seu Dono, a felicidade dEle é a da escrava.
A submissa pensa em si mesma e em seu próprio prazer, para depois decidir se submete ou não.
Elas vêem orgulho, arrogância e outras emoções como negativas e indesejadas em uma escrava.
O comportamento de ambas é totalmente diferente, a escrava fala e se comporta de forma discreta, com total aceitação e se esforçam em controlar suas próprias emoções, sempre em prol de seu Dono. As escravas se referem ao seu Dono com mais formalidades como Senhor, Dono, Mestre ou o determinado por Ele.
A escrava quer estar apta a servir todos os desejos de seu Dono, então se estorça para tanto.
As idéia de relacionamento de uma escrava  são diferentes das de uma submissa. Uma escrava não espera satisfação apenas serve e agradeça sempre quando lhe permitido algum prazer. Elas sabem que o relacionamento não é nada fácil e as vezes se submeter aos desejos extremos do Dono pode ser dolorido e sofrido, mesmo assim esta sempre disponível e disposta a atende-los.
A escrava espera ser usada integralmente ou ser adestrada para atender melhor as necessidades de seu Senhor. A escrava não espera ser consultada   para que o Dono decida, apenas espera ser informada sobre as decisões dEle as quais ela não limita. 
As submissas normalmente esperam um relacionamento que atende também suas necessidades, limitando em termos as decisões do Dono.
Quanto a servir talvez a escrava seja  melhor que a submissa, desde que o Dominador tenha em mente ser obedecido sem questionamento, mas existem Dominadores que se excitam na condição de ter que forçar, brigar ou mesmo castigar por serem contestados. Penso que vai de cada Dominador!
Caso não se identifica nem como escrava e nem como submissa, com certeza você não é nenhuma das duas, talvez seja uma fetichista e isso não tem nada de pejorativo.





                                                               por sinhá moça


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