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Mais sobre sinhá moça!


“QUEM SOU?!”

Ainda não consegui me definir, mas a cada dia vejo que penso diferente da maioria das submissas que conheço.
Não tenho sonhos e nem ilusões, talvez pesadelos para alguns. Até mesmo porque o que idealizo é um Dono, firme, decidido e seguro, onde eu não tenha espaço para desculpas e opções.
Que Ele me veja como sua propriedade, posse, objeto mesmo, e aja sempre em prol de seus próprios  desejos.
Penso que sendo vista pelo meu Dono dessa forma, mesmo que eu não me sinta bem e assim eu falhe em alguma ordem devo ser castigada, pois é minha obrigação informar o Dono como “eu” sua escrava está, uma vez calada tenho que cumprir minha obrigações de escrava.
Sim isso faz pensar: “nossa que horror, isso não dá prazer nenhum!”, exato o que me deixa feliz é a felicidade do TOP, mesmo que isso me doa e me faça chorar, mesmo assim eu o agradecerei, pois almejo ser  adestrada me tornando assim uma escrava perfeita para as necessidades daquele que me tem.
Patológico? Sinceramente, não sei.
Sei que esta idéia me frustrou por décadas antes de eu descobrir a existência do BDSM e após descobrir, uma esperança enorme de me evadiu a alma em encontrar um Dono que talvez pense de encontro aos meus insanos pensamentos.
 A coleira para mim  significa ser posse,  é a formalidade do direito do Dono em ter me como sua posse e a partir daí somente as vontades e desejos dEle que serão respeitados.   
Infelizmente ou felizmente não consigo dizer qual o limite de aceitação meu sobre o comportamento do  Dono, não vejo como limita-lo, não cabe a mim, um ser tão inferior perante a superioridade dEle, não imagino como limitar seus atos e comportamento. Claro desde que Ele aja como Dono!

Tenho poucos limites, mas quando penso que Ele pode querer me submeter ou mesmo explorar algum desses limites, não sei também  se eu conseguiria me impor, por que sempre penso, “se é a vontade dEle quem sou eu para dizer não”?!
Talvez a forma que eu penso assusta as pessoas e até a mim mesma, mas a idéia de ser do Dono é uma coisa completa onde eu  não tenha o controle sobre o relacionamento, cabe a Ele decidir TUDO.
 Não consigo pensar em outra coisa, apenas nEle e como posso satisfazê-lo. Os desejos dEle está sempre em primeiro plano e os outros planos Ele quem decidirá .
Se a relação está da forma que expus a cima me sinto em paz e aceito ser submetida porque foi isso que escolhi para mim, digo que uma das melhores frases que já li foi: “A maior liberdade é poder escolher nossa própria prisão”.
Então não meço esforços para me adaptar a vida do Dono, á suas escolhas, desejos, manias e etc. O interessante é que mesmo quando choro devido as tarefas ou castigos, mesmo assim sinto  uma felicidade  e excitação imensurável.  


Sou uma mulher dominante em meu cotidiano, sou escrava e isso não significa falta de inteligência, sei quando estou sendo explorada como serva como também sei quando a exploração não tem nada haver com o BDSM.
Mas perante o Dono de mim, me calo e só falo quando é autorizado ou ordenado pelo mesmo, as atitudes do Dono não contesto, apenas obedeço e aceito. 
A única coisa que me faz triste nestes quase 4 anos de BDSM é que tem pessoas que teimam em dizer que existem duas dentro de mim, então as vezes sou indagada assim: agora falando serio, você acha.... isso é um terror interno eu não sou duas eu sou uma só.
O TOP não é Dono  só da sinhá e sim do total, Ele é Dono do meu eu completo e complexo. Sei que posso estar errada e se estiver volto a época de frustração, porque novamente me sentirei uma aberração.

Mesmo em meio a multidão é notório minha humildade, respeito e devoção ao  Dono, claro sem ridicularizá-lo, mas não conseguiria chama-lo de você ou contesta-lo nem mesmo nos momentos “sociais”,  talvez com muito adestramento, quem sabe!

Pode até não parecer, mas sou uma mulher normal, tenho problemas como todos tem e sendo mulher também conto com uma TPM terrível. Porém mesmo não estando bem, não cabe a mim usar como subterfúgios e ter crises, se estou mal devido ao momento que me encontro, o problema é meu, o Dono deve ser obedecido e respeitado da mesma forma.
 Mas caso eu tenha um ataque de baunilhice cabe ao Dono disciplinar-me  punindo da forma que Ele entender para que tal atitude não se repita.
Já fui punida algumas vezes e algumas foram punições severas, isso me doeu a pele , corpo, alma e coração, mas ao mesmo tempo eu agradecia por estar sendo adestrada e assim ser uma escrava melhor. No meu intimo me culpo do ato errado, mas agradecerei pq o Dono me fez  e fará entender que eu errei.


 Meu intuito é a alegria do Dono e se eu não conseguir isso aí sim será uma dor terrível.
Não vejo que o Dono tem que orientar nos mínimos detalhes porque cabe a mim me comportar como posse dEle e fazer de tudo para crescer como serva, mas é necessário o adestramento até mesmo porque o Dono pode querer um comportamento diferente do convencional da escrava.
Comporto-me com respeito e dedicação, mas se o Dono permitir também posso alegrá-lo com brincadeiras e piadas, mas tudo em prol a alegria do Dono. Mas tal fato só  realizo com  atenção necessária para que o Dono não veja como uma mulher promiscua ou que eu esteja faltando com o respeito para com Ele.
Caso o Dono não goste do meu comportamento que pode ser descontraído para alegrá-lo, então me silencio por completo.
Para quem lê isso pode pensar que servir da forma que eu almejo é chato ou infeliz, se enganam porque sou feliz assim e só assim posso ser.
 Só vejo que nesta relação a única coisa que deve ter é a dedicação pelos gostos do Dono esta é minha única preocupação .
Jamais me rebelo para irritar ou forçar o Dono me corrigir, pelo contrario punições para mim, mostram o quanto fui falha, o quanto preciso mudar e isso me dói muito.
Não sei se sou masoquista, porque li algumas coisas que a masoquista sentem prazer na dor e na maioria das vezes provocam seus Donos em busca de punições. Não sou assim meu tesão esta ligado ao prazer dEle, se sinto que Ele me usa mesmo que com crueldade, mas sinto que esta feliz e excitado, isso me enlouquece fico no cio e não sinto a dor, até sinto mas isso me excita, porque grita em meu interior, “isso está certo, Ele me usa porque pode, porque sou dele e neste momento Ele me vê  com seu brinquedo, seu objeto de desejos” então só prazer eu sinto, mesmo que eu chore, mesmo assim fico muito excitada.

Agora se levo uma cintada por castigo, porque  errei, nossa eu choro não sinto excitação, porque sinto que decepcionei o Dono de mim, me sinto a pior espécie, porque o Dono abre mão de seu tempo para me adestrar, educar e quando falho é como se Ele tivesse investido no nada, essa dor machuca a pele, alma e coração!

Não espero que meus desejos sejam satisfeitos só quero que as necessidades do Dono sejam correspondidas por mim, que eu consiga fazer Ele satisfeito.
É bom demais ouvir palavras de afeto, ou atitudes do Dono que mostra a mim o quanto ele gosta do que tem, como deixar eu fazer as refeições  na mesa e em sua companhia, dormir juntos na cama e afins, mas isso é um premio e não uma obrigação do Dono, pois mesmo quando durmo no chão do seu lado, ou que me alimento em seus pés, mesmo assim é bom demais pois é este meu lugar e para isso eu sirvo.
Estou ciente que não é fácil trilhar o caminho pelo qual optei estar em uma relação na posição de escrava é um relacionamento difícil, porque estarei ali perto do meu Dono e as vezes ele sente necessidade de descarregar as frustrações diárias em alguém e é claro estarei a sua disposição, sendo o alivio de seu cansaço, sua melhor terapia.
Mas eu já espero ser útil e eficiente mesmo que as ordens não me sejam prazerosas, mas sem problema meu foco maior é a satisfação das necessidades do Dono.

Já fui tratada como mulher, fui mimada e bajulada e mesmo assim me sentia triste e vazia, o que me faz bem é ser tratada como fêmea/escrava é não ter opção, sentir a coleira apertada e o caminho estreito.  Me faz feliz ser forçada em meus limites e ter estes limites explorados até mesmo porque não sei dizer se tenho limites, os que classifiquei foi focados  no SSC, mas não sei até onde conseguiria me impor, ou se conseguiria.
Almejo preencher as expectativas do Dono e este tem que estar certo de sua posição, porque se aceitar tudo não será difícil que a relação cai em uma relação convencional e isso deixará ambos infelizes, pois não foi isso que nos uniu.

Espero que o Dono me use como sua vontade que me adestre para preencher suas necessidades, para que Ele posso ser realmente feliz.
O máximo que espero dEle é ser informada sobre  as decisões  dEle. 
Mas toda propriedade depende de seu Dono por inteiro, se Ele prevaricar a posse pode se deteriorar com facilidade.
Posso até não gostar de alguma coisa, mas obedecer isso é minha obrigação!
E todas as vezes que me sinto submetida alem de minhas vontades isso me dá um prazer tremendo porque sei que estou sendo útil a Ele.
Apenas peço atenção ao TOP, devida a minha entrega total, Ele será responsável pelo bem ou mal que me recair.
Bom é isso, não sei se consegui me expressar direito, só sei que Aquele que pensar da mesma forma, porem de maneira inversa me entenderá.

Por sinhá moça
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